sábado, 3 de abril de 2010

7º Dia ( Bahia Blanca / Neuquem)

7 - Dia Bahia Blanca - Neuquen (760 Km)

Hoje ao irmos tomar café notamos que o tempo está mudando, para mais frio. E
isto não têm haver com a altitude, que é em sua grande maioria em 190 metros acima
do nível do mar e sim com a proximidade do paralelo 40°, ou seja estamo bem mais
ao Sul.
No primeiro posto que paramos fomos limpar as motos que pareciam vindas de um
estande de paint-ball de tão coloridas que estavam devido aos vários insetos que
pegamos na estrada.
Outra coisa que notamos desde que saímos do Uruguai é que o café da manhã é bem
menos generoso que no Brasil. Se consiste em uma cesta com poucos pães, café ou
leite servidos em xícaras e um copinho pequenininho com suco artifial de laranja.
A estrada foi muito gostoza e muito bonita, passamos por uma paisagem de
vegetação pobre e seca, porem recoberta de flores amarelas que se seguiam por
kilómetros e kilómetros (pampas)para uma até uma região de terra verde e rica,
onde se planta frutas e uvas por todos os lados. Todas as plantações são cercadas
contra o vento de pinheiros de diferente variedades delimitando a plantação.
Um comentário interessante foi termos pego uma reta contínua de 100 Km, que
seria equivalente a uma viagem São Paulo Santos. O hodômetro nosso já está
marcando mais de 4.000 Km rodados desde Piraju.
Descobrimos ao chegar em Neuquen que estamos na Patagônia, o Fernando foi numa
central de turismo quanto eu limpava a minha roupa dos insetos que peguei, e veio
cheio de catálogos com informações turísticas da região.
Fomos no centro da cidade para onde estava acontecendo uma feira hippye muito
bonita. Gostamos de ver a variedade de artesanato que o pessoal daqui faz e além
disto o shows dos artistas mambeibes. O Fernando filmou um show de um marionete
que tocava violão, o filme ficou muito bom.
Passamos num banco com caixa 24 horas onde eu consegui fazer um saque com meu
cartão. Aqui muitos dos lugares em que passamos não aceita cartão, não sabemos
ainda o porquê, e isto têm consumido muito o nosso dinheiro o coitado do Fernndo
ficou louco pois não havia lugar para trocar o dinheiro aberto.
Na nossa janta nós experimentamos uma cerveja escura, já que a noite estava
fria e portanto dava para encarar. Desta vez o Fernando comeu um chouriço (que é o
contra-filé alto) e eu uma espécie de bife a cavalo que vinha com salada e uma
fatia de prezunto. Gastamos boa parte do nosso jantar discutindo que percurso
fazer, e acho que escolhemos um muito bom para amnhã.
Andamos na feira logo depois da janta e viemos para o hotel cêdo, pois temos um
percurso muito interessante para fazermos amanhã.

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