quinta-feira, 15 de abril de 2010

20º Dia ( Vila no meio de Puno )

20 - Vila no meio da estrada a Puno (250 Km)

Acordamos num meio de um frio tremendo, descobrimos depois que a noite fez -
3°C. Quando saí para ver as motos tive a supresa de ver uma camada de gelo
cobrindo nossas motos. Sem dúvida, fizemos bem em não termos continuado na estrada
ontem de noite.
Fomos tomar café onde a senhorinha nos serviu pão com queijo e uma chícará
grande de café ralo, mas estava quente e é isto que importa.
Encontramos nosso amigo guarda municipal que descobrimos se chamar Mariul ou
algo assim, pois é um nome muito diferente do que estamos acostumados. Ele nos
indicou onde abastecer e nos despedimos, muito felizes em estar de volta na
estrada.
O Fernando sofreu na estrada, pois ele ia na frente e a infelicidade de quase
atropelar algumas lhamas e depois alguns bodes. A estrada se mostrou analizava
algo muito diferente do que estávamos acostumados. Vimos muita gente pegando van
lotação, com carneiros e outros produtos pra comercializar na cidade, além dos
motoristas locais serem completamente impacientes com o trânsito e buzinarem a
qualquer motivo.
Numa das paradas de obras na estrada vimos algumas vans ignorar o pessoal que
cuidava da sinalização e quase baterem de frente com um caminhão. Pura ignorância.
Chegamos quase em Puno onde vimos mais uma blitz e novamente o Fernando foi
parado. O guarda pediu nossos documentos, nossa licença internacional e nosso
seguro para rodar no Peru. Como estava tudo correto e felismente nosso seguro
estava em portugês e ele não entendeu nada, ele acabou desistindo e pediu na maior
cara de pau um dinheiro para "una gazoza". Demos Dez soles para ele com raiva. O
pior foi ver 5 motos que acabaram de chegar na blitz sendo liberadas porque um dos
caras falava espanhol e era da Bolívia.
Na cidade de Puno vimos tudo quanto é tipo de taxi, triciclos movidos a pedal,
triciclos motorizados e ainda taxis normais e vans, todos estressados.
Descobrimos uma pousada com muito custo com estacionamento para as nossas
motos. A primeira coisa que fizemos foi tomar um banho. Resolvemos sair e pegamos
um triciclo de pedal que nos levou até o porto onde havia passeios de barco no
Lago Tchitchicaca.
Resolvemos almoçar antes de pegar o barco, comemos uma truta muito boa, mas
ficamos surpresos ao descobrir para o desespereo do Fernando que as cervejas aqui
são servidas na temperatura ambiente. Eu tomei um litro de Coca, tambem desta
forma.
Pegamos um barco para conhecer as famosas ilhas flutuantes. Já no barco
conhecemos um aventureiro de primeira linha um espanhol chamado David. Ele está
viajando de carona, ônibus e a pé a um ano pela América.
Paramos numa ilha flutuante onde fomos recebidos por umas moças nativas que
nos levaram a uma área de apresentação onde nos explicaram como construíam as
ilhas sob uma vegetação nativa e depois colocavam palhas em cima prendiam na ilha
e finalmente ancoravam a ilha para não ser levada pelo vento. A ilha estava a
treze metros de profundidade e nela esles plantavem e criavam peixes. Foi muito
interessante a explicação.
Compramos alguns suveniers e depois fomos para uma outra ilha dentro de um
barco de juncos. Foi um passeio muito bonito e interessante.
Na volta nos despedimos do David e alugamos outro triciclo para nos levar até o
hotel. O rapaz alem de errar o caminho, o qual só mudou o percurso depois que nos
levantamos para ir embora ele quiz nos cobrar o dobro do acordado. Deixamos claro
nossa indgninação e fizemos ele aceitar o justo que foi combinado.
Saímos do hotel para procurar um local que trocasse o óleo e os filtros de
nossas motos. Rodamos a pé (pois de moto, não saímos devido aos guardas
corruptos), bastante até acharmos um local para efetuarmos a troca.
Depois viemos para o hotel descançar merecidamente deste dia cheio de aventuras
e corrupção.

Um comentário:

  1. e ai fernando muito legal parabens um abraço de seu amigo jorge que pena que a gente nao se encontrou em bahia blanca nos vemos em piraju abraços jorge e ro

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