sexta-feira, 23 de abril de 2010

23º Dia Cusco ( Matchu Pitchu)

23 - Cusco - Machupichu (0 Km)

O telefone do hotel tocou e quando atendi, agradeci ao serviço de despertar
que havíamos solicitado para nos acordar. Dois minutos depois bateram em nossa
porta dizendo que a mini-van estava a nos esperar e que estávamos atrasados.
Ficamos Putos, com o vigia da noite que dormiu e não nos acordou no horário.
Corremos e muito para nos vestir e entrar na van. O problema é que
esquecemos da câmera do Fernando, ficamos só com a minha, e o meu chapéu que
fez muita falta, pois no fim do dia estava muito queimado.
Andamos um bom tempo de van até chegarmos a uma cidade pequena onde nos
deixaram para pegar o trêm que nos levaria para Machupicho.
Compramos pilhas para a minha câmera nesta parada e impacientemente
esperamos dar o horário para partirmos no trêm.
A viagem foi de 85 Km e levou uma hora e meia, mais ou menos. Uma coisa que
nos chamou a atenção nesta viagem, não foi só a paisagem maravilhosa foi
tambem termos presenciado como a ferrovia sofreu com as chuvas que gastigaram
a região a dois meses atrás. Muitos trechos foram levados pela água da chuva e
pelo rio que a ferrovia serpenteia.
Finalmente chegamos no povoado que fica abaixo de Machupichu (em àguas
Calientes), o qual não nos recordamos o nome. O nosso guia demorou e muito
para nos organizar e nos colocar no ônibus, mas neste meio tempo conhecemos
dois jovens Canadenses chamados Maxin e Guilhion (desculpem a grafia), e
ficamos assistindo a corrida de fórmula 1 que estava passando na TV, no ponto
de espera.
Quando o ônibus nos deixou em Machupicho, eu corri para comprar uma pochete
(escolha que se mostrou muito acertada), para poder colocar nossas passagens e
outras miudesas. Nossas jaquetas nós deixamos num guarda volume, já que o dia
estava quente e excepcionalmente bonito e sem nuvens.
Fomos deixados aos cuidados de um guia muito competente, aliás o primeiro
desta viagem. Fomos andando por toda a cidade, parando a cada 2 mts para
receber uma explicação e para podermos tirar fotos. Com relação a fotos, nós
tiramos cerca de 550, somente hoje.
Ficamos impressionados em saber que a cidade foi construída e estava
incabada durante cerca de 100 anos e que ali viviam no máximo 750 pessoas. A
arquitetura e o planejamento da cidade (ela foi previamente maqueteada), foram
algo espetacular. As predas com encaixe perfeito, em construções nobres, foram
frutos do trabalho de cortar com ferramentes de cobre, bronze e ferro, e de
serem lixadas uma sobre a outra. As pedras têm grau de dureza 6,5 na esca Mol
que dá para ser bem trabalhada.
O sistema de água e escoamento foram uma obra maravilhosa, já que eram a
principal preocupação dos arquitetos. O templo do Sol, o qual era o coração da
cultura deles, não nos permitiram acesso.
Quando acabou a excurção, decidimos voltar para o topo da cidade e tirar
mais fotos.
Saímos da cidade só para beber algo e depois voltamos. O Fernando me deixou
em uma pedra onde fique por muito tempo admirando a cidade e as técnicas de
construção da mesma, e ele foi tirar fotos e fazer meia trilha que levava para
o portão do Sol, que é uma outra entrada da cidade, e fica bem distante. Lá
ele pode ver a cidade de Machupichu, pequenininha e além disto conseguiu ver a
vila moderna onde fica a estação de trêm.
Quando deu quatro e meia da tarde já pegamos um dos últimos ônibus (a
cidade fecha às 5:30) e descemos para a vila. No ônibus vimos uma mulher que
parecia ser famosa, pois muitos pediam para tirar foto com ela. Na dúvida e na
curiosidade tiramos algumas fotos, discretamente, com a objetiva de minha
câmera, para mais tarde descobrirmos quem ela era.
Jantamos no segundo restaurante que vimos. Depois como tínhamos tempo
ficamos dando um passeio na vila até que desse fome de novo e decedícemos
parar para comer uma pizza. Um fato que deve ser relatado, é que a vila é
cheia de restaurante e os clientes são cassados na calçada, portanto foi
difícil andar sem sermos importunados.
Nove da noite, já estávamos na estação esperando o trêm que nos levaria de
volta. Quando chegamos na Van, encontramos nossos amigos Maxin e Guilhion e
demos muitas risadas das músicas que tocavam na van. Era uma música muito
enjoativa. A nossa motorista se perdeu uma hora e outra ficou meia hora para
contornar um caminhão que vinha na outra mão e a pista era muito estreita.
Como a nossa paciência estava acabando gritamos para que desligassem a música
e pudéssemos dormir em paz.
Chegamos no hotel às duas da manhã e tivemos que acordar o vigia da noite,
e para a nossa infelicidade quando fomos tomar banho descobrimos que estávamos
sem água quente.
Dei um geito de me banhar e fui dormir, exausto, mas muito feliz.

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