sexta-feira, 23 de abril de 2010

27º Dia (La Quiaca / Jujuy )


27 - La Quiaca - Jujuy (300 Km)

Dormimos exatas 4 Hrs.
Quando acordamos, estávamos com o corpo dolorido, eu estava com muita dôr no
ombro, o Fernando tambem, devido a força que fizera no dia anterior. O Fernando me
deu um emplasto para colocar no ombro e ele fez o mesmo.
Quando fomos tomar o café vimos o Leandro que tinha chego quase na mesmo hora
em La Quiaca, e ele já tinha deixado no hotel sua moto e nossas malas. O café da
manhã, foi animado, o Juan contava do susto que teve ao me ver extendido no chão,
e o Mathias ria com o Fernando das fotos que fizemos ontem em nossas paradas. Já o
coitado do Leandro estava tão moído quanto nós pois dormira na carroceria do
caminhão com quase nada para aquecelo.
Arrumamos nossas coisas quando o Juan apareceu com um pneu de cross que ele
comprara para pôr na Kawazaki do Leandro, até poderem chegar a uma cidade grande e
trocar pelo correto.
Passamos na alfândega Boliviana muito rapidamente, e sem precisar pagar nada
pra Santa alguma, e com muita felicidade fomos fazer a alfândega Argentina. O Juan
não parava de contar que nunca mais poria os pés na Bolívia.
Paramos num posto do lado Argentino da fronteira para abastecer e com muita,
mas muita tristeza no coração nos despedimos de nossos amigos. Tivemos 3 dias de
muita ação camaradagem e adrenalina juntos, coisas que ficam no lado direito do
peito.
A estrada tratou de tirar o pó de nossas roupas, aliás ventou muito mesmo neste
trecho.
Estávamos muito cansados, e para piorar o problema da moto do Fernando ainda
continuava, a corrente começou a patinar no pinhão. Começou a chover e
sinceramente, eu fui bem devegar, pois estava cansado e com mêdo ainda, pois ontem
por muitas vezes peguei derrapadas difíceis de controlar com a moto, e não queria
nada a não ser uma curta e segura viagem.
Nossos planos eram de irmos para Salta, que lá é uma cidade grande e sabíamos
que encontraríamos peças para nossas motos. Paramos a 110 Km, antes em Jujuy, para
esticar um pouco a corrente do Fernando e comermos algo. Como a cidade era grande,
tive a idéia de tentar procurar mecânico ali. O pessoal da lanchonete que paramos
nos indicou uma loja e um cliente muito legal, nos levou até a metade do caminho.
Conseguimos uma corrênte a qual mais tarde descobrimos que não servia, mas
levamos a moto do Fernando para uma oficina onde vimos qual era a extensão do
estrago. O problema além da corrente foi tambem o estrago no pinhão que estava
quase sem dentes de tão gasto que se encontrava.
Eu consegui um hotel não era muito longe da oficina e guardei toda a minha
bagagem, depois apanhei o Fernando e viemos descançar. Nós conversamos como
faríamos com nossa programação de viagem de amanhã e assim como nossa volta. Eu
estava com dôr no ombro e na mão de tanto dirigir e muito mais muito sono e fui
dormir cêdo. O Fernando buscou uma pizza e uma garrafa de vinho para nós comermos.
Pena que eu estava desmaiado na cama.

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