terça-feira, 6 de abril de 2010

10° Dia (Bariloche / Puerto Montt )

10 - Bariloche - Puerto Montt (370 Km)

Não sei o que aconteceu com o meu celular, mas hoje ele não despertou no
horário, aliás o relógio pobre coitado ficou maluco, porem fomos salvos pelo
despertador do Fernando. Conseguimos retirar as motos do estacionamento do
hotel, o qual mesmo nós tendo avisado que sairíamos cedo, eles acabaram
colocando um carro na nossa frente.
Nem sei como conseguimos subir nas motos, pois estávamos com o equipamento
completo para o frio.
Para vocês terem uma idéia, estavamos usando a segunda pele completa, uma
camiseta e uma camisa de flanela. Fora a minha calça jeans estava com a calça
da moto com o forro interno, sem contar da balaclave que se mostrou muito
útil. Para evitar o sol forte do dia ainda usávamos óculos de sol, que quando
parávamos as motos embaçavam rapidamente nublando nossa visão.
A estrada para os Andes foi maravilhosa, porem foi muito curta, a parte dos
andes que compreendia o posto de checagem da Aduana da Argentina até a Aduana
do Chile tinha um percurso de 30 km, e ao contrário que esperávamos não
pegamos neve e nem gelo (felismente). Porem o frio foi forte, só sentimos um
pouco nas mãos e o Fernando teve uma pequena queimadura no rosto onde a
balaclave não cobriu.
Chegamos em Osorno que é o fim dos Andes e no meio de uma paisagem
maravilhosa dos lagos, decidimos seguir em frente até Puerto Montt a estrada
foi muito curta (95 km) e conseqüentemente rápida.
Sofremos muito quando chegamos pois não achamos lugar para estacionar no
centro. Até conseguimos achar um Centro de Informações Túristica, mas estava
fechada para o almoço.
Um detalhe que é interessante ressaltar sobre o Chile é que aqui estamos a
uma hora atrasados do Brasil devido ao fuso horário.
Acabamos pegando um hotel 4 estrelas, pois já estávamos estressados com a
cidade. Como ainda não estávamos acostumados com a moeda conseguimos descobrir
que R$ 1,00 equivale $ 300,00 (trezentos pesos Chilenos), mas andar com notas
de 10.000 é muito estranho.
Bastou um banho para reanimar nosso espírito aventureiro e fomos até o
centro onde o Fernando descobriu que o estacionamento é subterrâneo, naquela
área. Fomos almoçar num shopping, onde primeiramente comemos uma bisteca
minúscula com purê e salada num restaurante e não satisfeitos fomos num pizza
Hut e pedimos uma pizza família e acabamos ganhamos outra. No final da
história, temos pizza no nosso quarto para comer até amanhã.
Passeamos muito pelo calçadão para tirar fotos e curtir a cidade. Vimos que
o calçadão é um lugar para jovens namorar e onde os jovens com os uniformes
recém saídos da escola, se reunem com os amigos para curtir a paisagem e ouvir
músicas.
Fomos de noite num restaurante estilo country, que possuia uma cerveja de
cevada artesanal. Esta cerveja vinha servida em jarras grandes para ser tomada
em canecos maiores. Nem preciso dizer qual foi a felicidade do Fernando ao ser
servido pela primeira vez. Tomamos uma cerveja suave depois uma forte, a qual
quase nos faz não chegar no hotel. O Fernando atacou um pedaço de pizza que
tínhamos trazido do nosso almoço e depois desmaiou na cama, nem deu tempo para
dizer boa noite.

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