quarta-feira, 14 de abril de 2010

17º Dia (San Pedro do Atacama )

17 - San Pedro do Atacama(0 Km)
Levantamos as três horas da manhã para irmos ver os jeysers, estávamos muito excitados para fazer este percurso. A madrugada não estava tão fria, mas decedi levar a sério a orientação que recebemos da ]agência de viagem e me agasalhei bem. O Fernando preferiou deixar a segunda pele na mochila, decisão que se mostrou errada, mais tarde. O percurso foi de cerca de 80 Km, só que demorou duas horas, pois a estrada é bem esburacada que leva até o parque onde estão os jeysers.Dormimos o que deu no balanço do ônibus, e assim que chegamos e saímos do ônibus, descobrimos que estávamos a 4.321 mt e com uma temperatura negativa de 12°C. O coitado do Fernando do jeito que saíu do ônibus voltou. Ele estava congelando, fiquei muito preocupado, pois ele é de nunca sentir frio, mas quem não sentiria a esta temperatura.Os jeysers como aprendemos têm sua água fervida a uma temperatura de 85°C (se estivéssemos ao nível do mar a temperatura de ebulição seria de 100°C). Esta água têm sua origem nos lençois freáticos que se encontram com a lava vulcânica gerando vapor. O dado muito interessante que não sabíamos é que quando está mais frio exteriormente maior é o jato de água do jeyser. Devido ao aquecimento global os jatos dos jeysers diminuiram muito de tamanho nos últimos anos.Depois de filmarmos e fotografármos muito os jeysers, nós tomamos o café que foi servido perto do ônibus. Neste meio tempo do café a temperatura começou a se elevar rapidamente e podemos relaxar mais e mais e depois de uma hora já estávamos retirando algumas peças de roupas.Fomos numa piscina natural de água quente que estava pra lá de convidativa. Infelismente esquecemos de levar toalha, e sem se secar não dava nem para pensar em entrar, pois ainda estava um pouco frio mais ou menos 0°C. Ficamos muito decepcionados, mas fazer o que?Na volta passamos por uma aldeia indígina que era muito simples e a maioria de suas casas estava vazia, pois lá não havia escolas e os habitantes foram deixando aquela vida difícil e indo morar em lugares mais agradáveis. A principal fonte de renda deles é o turismo e as lhamas. O Fernando assim que chegamos foi logo experimentando um churrasco de lhama, o qual segundo ele estava ótimo, pois quando vi ele já tinha comido 2.Eu, estava sem fome e só comi uma tortilha de queijo, aí eu descobri que estava sem fome e um pouco desanimado devido a falta de ar, se não fosse o Fernando (como sempre),me lembrar de comer não sei o que seria de mim, pois quando passa o horário do almoço perco a fome. Bastou descer uns 800 mt e eu já estava em forma de novo.Conhecemos um brasileiro muito simpático e que se mostrou um bom amigo chamado Léo, que estava no grupo conosco, trocamos informações e endereços e esperamos manter contato.Chegamos no hotel onde o Fernando foi dormir um pouco para aguentar o tranco que seria o passeio da tarde. Eu fiquei no netbook acertando alguns e-maisl e colocando o blog em dia. Consegui falar com a Denise (esposa do Fernando) no MSN, e fiquei muito feliz, pois estamos desde Antofogasta com problemas no celular que só funciona os e-mails.Fomos para a Laguna Ceja que é uma logoa de sal. Nós entramos na água fria e por mais força que fizéssemos não conseguíamos afundar, ficamos boiando por um bom tempo. Conhecemos dois catarinenses Ricardo e Ismael. Eles estão com um carro alugado aqui, fazendo turismo, trocamos uma idéia sobre os passeios que eles pretendem fazer principalmente sobre os jeysers.Ficamos com o corpo cheio de sal depois que saímos da lagoa. Fomos para duas lagoas chamadas Ojos del Salar. Que têm sua água de origem subterrânea. A água é mais doce que a da Laguna, porem tão fria quanto. Outro dado interessante é que a água dos Ojos é bem profunda.Para finalizar o nosso tour conhecemos a Laguna Tebinquiche onde vimos o por do sol. Esta laguna é nada mais nada menos que um lago seco em 90% de sua extensão de uma grossa camada de sal. É muito bonito. Depois de andar pelo lago seco chegamos na van da excursão onde nos serviram Pisco de Manga, Pisco é uma bebida típica do Chile (12°). Foi um ótimo momento de confraternização e fizemos questão de fotografar, junto com o pessoal do grupo formado por franceses, canadenses e chilenos.Chegamos no hotel, onde tomamos um banho rápido e fomos comer uma pizza. San Pedro do Atacama como já mencionei têm quase dois mil habitantes, só que a quantidade de turistas extrangeiros é no mínimo quatro vezes maior que isto. A cidade é voltada para o público jovem aventureiro, seus restaurantes têm uma simplicidade na decoração que combina com o lugar, porem uma cozinha e um tratamento de primeiro mundo.Quando estávamos para pedir a conta do restaurante apareceu nossos amigos Catarinenses o Ricardo e o Ismael. Ficamos mais de uma hora conversando sobre nossas viagens e trocando idéias para futuras. Foi muito bom podermos dividir nossa aventura com outros brasileiros, que ainda por cima são muito amigos e aventureiros como nós.

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