4 - Dia Punta del Leste - Montevideu (130 Km)
(F O T O S )
Fernando Fugikawa & Daniel Abdala - de.medalha - Álbuns da web do Picasa
Hoje tiramos um dia de folga. Dormimos até mais tarde no hotel e fomos tomar o
nosso café sem nenhuma pressa. Fiz o favor de apresentar ao Fernando os alfajoles
que foram servidos no café da manhã e ele não conhecia. Comemos com gosto,
princialmente porque eles não eram muito doces.
Fomos para Punta logo cedo, e mesmo sendo 9:30 Hrs, havia muita pouca gente na
praia. Descobrimos uma escultura na areia da praia no formato de uma mão e um
lindo farol bem no fim da rua da praia. Tivemos três momentos de alegria:
Primerio vimos o encontro do rio da Plata com o Oceano Atlântico que é muito
bonito. Havia umas esculturas de serias nas pedras as quais tiramos muitas fotos.
O segundo momento marcante foi quando estávamos numa marina e vimos leões
marinhos perto dos barcos de pesca, comendo o restos do peixes que os pescadores
jogavam. A cena dos 4 Leões comendo foi tão bonita que gravamos um vídeo. Pena que
nesta hora a minha máquina estava sem bateria, mas a do Fernando veio nos salvar.
O último momento marcante que tivemos foi termos reencontrados dois brasileiros
os quais infelismente não sabemos os nomes, que conhecemos ontem a caminho de
Punta. Eles são de Curitiba e vão ficar até sexta em Punta. Pelo menos conseguimos
tirar fotos juntos para marcar nossa breve amizade.
A estrada para Montevideu é muito ampla e a viagem foi uma das mais curtas que
tivemos até agora só 130 Km. Rodamos a cidade e acabamos nos hospedando num hotel
da Ibis, o qual saíu U$$ 70,00 para nós dois. Sem dúvida o preço dos hoteis aqui
estão salgados, mas amanhã estaremos na Argentina e temos tendência a encontrar
coisa mais barata, para a alegria do Fernando.
Tomamos um banho e fomos a um shopping center três cruzes, o qual tambem é uma
estação rodoviária. Fui direto tentar arrumar o meu óculos, mas para o meu azar, e
até agora eu não entendi o porque, todos os laboratórios estão fechados até a
semana que vêm. Uma ótica se prontificou a consertar o meu óculos com só uma lente
sem cobrar nada. O serviço apesar de não ser o melhor ficou bom. Eu tinha dado a
armação como perdida, felismente eu estava enganado. Comprei um novo óculos de sol
para utilizar nos desertos que vamos passar e paguei o equivalente a R$ 127,00,
sendo que ele é de marca. O câmbio está em torno de 100,00 Pesos Uruguaio = a 10
Reais.
Comemos no shopping comida de verdade a primeira refeição real desde o começo de
nossa aventura. O Fernando comeu picanha e eu esperimentei uma carne com um queijo
e prezunto muito saborosa, e para a minha alegria vinha acompanhada de salada que
eu imediatamente devorei e batatas que o Fernando tratou de detonar.
Andamos um pouco na orla de Montevideu e voltamos para o hotel. Estamos
planejando jantar num bar perto daqui que o Fernando achou.
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
3° Dia ( Porto Alegre / Punta Del Leste )
3 - Dia - Porto Alegre - Punta del Leste (730 Km)
Devido aos pedidos do Fernando eu vou contar uma passagem que aconteceu ontem
conosco, antes de contar o nosso dia. Estávamos indo jantar em Porto Alegre,
quando paramos numa praça para o Fernando poder falar com a Denise quando um rapaz
veio até a minha moto onde eu estava recostado e me pediu uma camizinha, só que
ele estava acompanhado de outro rapaz... O Fernando do não se conteve de tanto rir
quando contei o ocorrido. Só contou piadas de gaucho durante a janta toda.
Logo pela manhã percebemos que o dia seria especial, ao abrir a janela do nosso
quarto demos de cara com um tempo firme e bom.
O único acontecimento ruim do dia ocorreu logo na saída do hotel quando eu
estava carregando a minha moto e meu cavalete não estava bem preso. Minha moto
tombou devagar e levou a moto do Fernando tambem em câmera lenta.Na ânsia de
levantar as motos para ver se não estragara os bauletos nem outra peça sensível
pisamos nos nossos óculos que estavam em cima dos bancos e viream abaixo junto com
as motos.
Felizmente o óculos do Fernando deu conserto, mas eu não tive tanta sorte pois
quebrara a lente. Sorte que eu tenho meu óculos noturno sobressalente, mas o ruim
é que a lente dele é amarela. Estou vendo tudo bem claro.
A estrada foi um sonho, uma reta só, a coisa mais linda de se ver. Andamos muito
hoje, mas foi porque a estrada estava excepcional, com muito pouco trânsito e
podendo rodar livremente com as motos nas mais variadas velocidades.
Tiramos muitas fotos do percurso, a que mais me orgulho foi da que tinha eu de
frente a placa de "Bem vindo ao Uruguai".Paramos um pouco antes do balneário de
Punta, mas mesmo assim o preço nos assustou, pagamos U$$ 70,00 por um quarto num
hotel simples fora de temporada.
O fizemos porque chegamos tarde 18:00 Hrs, e não tínhamos ânimo de procurar
hotel, apesar da cidade estar bem vazia. Aliás vale a pena ressaltar o quão
bonitas são as casas por aqui.
Estou apanhando muito com o espanhol, por ser uma língua que não gosto, tenho
facilidade com inglês, mas vou me esforçar muito para entender e falar com o
pessoal. O Fernando está apanhando o dobro que eu, pois ele não entende metade do
que eu entendo. Está muito divertido.
Com relação a preços nós não conseguimos fazer câmbio devido ao horário, mas
todo mundo aceita dolláres e Reais. Jantamos agora pouco e o Fernando se assustou
com os preços pois só um sanduiche que eu pedi custou o equivalente a R$ 27,00,
mas se quiser saber pelo sabor valeu a pena. Outra coisa que experimentamos foi a
cerveja Patrícia e a Pilsen que além da alegria que o Fernando teve ao
experimentar um waffle com geléia de mamão e sorvete de creme.
Fomos dormir cedo pois estávamos cansados.
Devido aos pedidos do Fernando eu vou contar uma passagem que aconteceu ontem
conosco, antes de contar o nosso dia. Estávamos indo jantar em Porto Alegre,
quando paramos numa praça para o Fernando poder falar com a Denise quando um rapaz
veio até a minha moto onde eu estava recostado e me pediu uma camizinha, só que
ele estava acompanhado de outro rapaz... O Fernando do não se conteve de tanto rir
quando contei o ocorrido. Só contou piadas de gaucho durante a janta toda.
Logo pela manhã percebemos que o dia seria especial, ao abrir a janela do nosso
quarto demos de cara com um tempo firme e bom.
O único acontecimento ruim do dia ocorreu logo na saída do hotel quando eu
estava carregando a minha moto e meu cavalete não estava bem preso. Minha moto
tombou devagar e levou a moto do Fernando tambem em câmera lenta.Na ânsia de
levantar as motos para ver se não estragara os bauletos nem outra peça sensível
pisamos nos nossos óculos que estavam em cima dos bancos e viream abaixo junto com
as motos.
Felizmente o óculos do Fernando deu conserto, mas eu não tive tanta sorte pois
quebrara a lente. Sorte que eu tenho meu óculos noturno sobressalente, mas o ruim
é que a lente dele é amarela. Estou vendo tudo bem claro.
A estrada foi um sonho, uma reta só, a coisa mais linda de se ver. Andamos muito
hoje, mas foi porque a estrada estava excepcional, com muito pouco trânsito e
podendo rodar livremente com as motos nas mais variadas velocidades.
Tiramos muitas fotos do percurso, a que mais me orgulho foi da que tinha eu de
frente a placa de "Bem vindo ao Uruguai".Paramos um pouco antes do balneário de
Punta, mas mesmo assim o preço nos assustou, pagamos U$$ 70,00 por um quarto num
hotel simples fora de temporada.
O fizemos porque chegamos tarde 18:00 Hrs, e não tínhamos ânimo de procurar
hotel, apesar da cidade estar bem vazia. Aliás vale a pena ressaltar o quão
bonitas são as casas por aqui.
Estou apanhando muito com o espanhol, por ser uma língua que não gosto, tenho
facilidade com inglês, mas vou me esforçar muito para entender e falar com o
pessoal. O Fernando está apanhando o dobro que eu, pois ele não entende metade do
que eu entendo. Está muito divertido.
Com relação a preços nós não conseguimos fazer câmbio devido ao horário, mas
todo mundo aceita dolláres e Reais. Jantamos agora pouco e o Fernando se assustou
com os preços pois só um sanduiche que eu pedi custou o equivalente a R$ 27,00,
mas se quiser saber pelo sabor valeu a pena. Outra coisa que experimentamos foi a
cerveja Patrícia e a Pilsen que além da alegria que o Fernando teve ao
experimentar um waffle com geléia de mamão e sorvete de creme.
Fomos dormir cedo pois estávamos cansados.
domingo, 28 de março de 2010
2º Dia (Florianópilis / Porto Alegre )
2 - Dia - Florianópolis - Porto Alegre (510 Km)
Saímos cedo de Florianópolis, porem o dia fui muito bem definido pelo tôm irônico
da brincadeira feita pelo Fernando logo antes de sairmos:
- É vai chover, a gente quase nunca pega chuva.
Foi impressionante o número de desvios que tivemos que fazer na BR 101 (300 km de
desvio). Tanto foram os desvios e muitos em péssimos estado devido ao tráfego
pesado de caminhões que até brinquei com o Fernando.
- Esta tal de cidade "Vire a direita" deve ser uma das maiores do mundo pois
nunca acaba, ela se extende desde Florianópolis até o Rio Grande.
Aliás vale a pena ressaltar que entre chuva e buracos nós nem percebemos quando
saímos de Santa-Catarina. A falta de sinalização durante todo o percurso foi
gritante. A não ser pelas famosas placas de "Vire a direita".
A única coisa interessante foi termos conhecido o Sr. Aladim que têm 63 anos e
estava vindo de Ouro Preto com uma V-Strom. Tivemos um ótimo papo e ainda
recebemos algumas dicas importantes sobre o percuso que iremos realizar amanhã.
Chegamos em Porto Alegre e utilizamos o GPS para nos guiar até um ponto qualquer
que eu me eu me lembrasse de ter passado numa de minhas vizitas técnicas para a
cidade. O GPS errou muito e feio, pois ele indicou uma série de conversões
proibidas para fazermos. Quando achei um ponto de referência em pouco tempo
encontramos um hotel.
Resultado, demoramos quase uma hora meia para localizarmos um hotel perto do
aeroporto e da saída para a região da fronteira, como queríamos.
Agora vamos tomar um banho merecido e depois irmos comer alguma coisa num
shopping e dormir
Saímos cedo de Florianópolis, porem o dia fui muito bem definido pelo tôm irônico
da brincadeira feita pelo Fernando logo antes de sairmos:
- É vai chover, a gente quase nunca pega chuva.
Foi impressionante o número de desvios que tivemos que fazer na BR 101 (300 km de
desvio). Tanto foram os desvios e muitos em péssimos estado devido ao tráfego
pesado de caminhões que até brinquei com o Fernando.
- Esta tal de cidade "Vire a direita" deve ser uma das maiores do mundo pois
nunca acaba, ela se extende desde Florianópolis até o Rio Grande.
Aliás vale a pena ressaltar que entre chuva e buracos nós nem percebemos quando
saímos de Santa-Catarina. A falta de sinalização durante todo o percurso foi
gritante. A não ser pelas famosas placas de "Vire a direita".
A única coisa interessante foi termos conhecido o Sr. Aladim que têm 63 anos e
estava vindo de Ouro Preto com uma V-Strom. Tivemos um ótimo papo e ainda
recebemos algumas dicas importantes sobre o percuso que iremos realizar amanhã.
Chegamos em Porto Alegre e utilizamos o GPS para nos guiar até um ponto qualquer
que eu me eu me lembrasse de ter passado numa de minhas vizitas técnicas para a
cidade. O GPS errou muito e feio, pois ele indicou uma série de conversões
proibidas para fazermos. Quando achei um ponto de referência em pouco tempo
encontramos um hotel.
Resultado, demoramos quase uma hora meia para localizarmos um hotel perto do
aeroporto e da saída para a região da fronteira, como queríamos.
Agora vamos tomar um banho merecido e depois irmos comer alguma coisa num
shopping e dormir
sábado, 27 de março de 2010
1º Dia ( Piraju / Florianópolis )
1 - Dia - Piraju -Florianópolis (730 Km)
Cinco horas da manhã. Muitos perguntaram porque partimos tão cedo, bem quem
esperou mais de quatro meses não ia aguentar dormir mais. Foram tantos impecílios
que nem quero comentar agora.
Como primeiro dia muita coisa interessante aconteceu, a principal foi ter
descoberto que muitos dos equipamentos que escolhemos e medidas que tomamos foram
acertadas.
Nossa roupa foi posta a prova, pois pegamos chuva forte e descontinuada de
Piraju
até 20 km pra frente de Ponta Grossa.
As luvas foram o equipamento que mais exigimos, pois tínhamos que tira-las em
todos os pedágios que passamos. Minha mão está até meio dura de tanto que tive
forçar ao coloca-la na minha mão molhada e fria. O pior foi ter meu celular
molhado
pois inocentemente descobri que o bolso exterior de minha jaqueta não é
impermeável. O geito foi o Fernando me emprestar o aparelho dele e transferirmos o
chip.
No meio do caminho acabamos por conhecer o Giovane do Moto Clube Cano Quente de
Jaraguá do Sul, em um congestionamento da BR 101, causado por um acidente. Ele nos
convidou a participar de um encontro de motociclistas em Florianópolis. Sempre
fico
surprezo com a facilidade de se fazer amigos em cima de uma moto.
Agora que encontramos um hotel para ficar, nós colocamos nossa roupa para secar
e
Hotel em Floripa
Cinco horas da manhã. Muitos perguntaram porque partimos tão cedo, bem quem
esperou mais de quatro meses não ia aguentar dormir mais. Foram tantos impecílios
que nem quero comentar agora.
Como primeiro dia muita coisa interessante aconteceu, a principal foi ter
descoberto que muitos dos equipamentos que escolhemos e medidas que tomamos foram
acertadas.
Nossa roupa foi posta a prova, pois pegamos chuva forte e descontinuada de
Piraju
até 20 km pra frente de Ponta Grossa.
As luvas foram o equipamento que mais exigimos, pois tínhamos que tira-las em
todos os pedágios que passamos. Minha mão está até meio dura de tanto que tive
forçar ao coloca-la na minha mão molhada e fria. O pior foi ter meu celular
molhado
pois inocentemente descobri que o bolso exterior de minha jaqueta não é
impermeável. O geito foi o Fernando me emprestar o aparelho dele e transferirmos o
chip.
No meio do caminho acabamos por conhecer o Giovane do Moto Clube Cano Quente de
Jaraguá do Sul, em um congestionamento da BR 101, causado por um acidente. Ele nos
convidou a participar de um encontro de motociclistas em Florianópolis. Sempre
fico
surprezo com a facilidade de se fazer amigos em cima de uma moto.
Agora que encontramos um hotel para ficar, nós colocamos nossa roupa para secar
e
Hotel em Floripa
A PARTIDA !!!
Bom, eu sou a Denise, esposa do Fernando !
Por enquanto eu vou dando lhes detalhes, ate q de tudo certo, q eles se instalem certinho, e consigam ir atualizando sobre a viagem ...
Ou então ficarei 30 dias aqui de pombo correio .. kkkkkk ( eles dão noticias e eu repasso ha vcs ) hahaha
Bom eles saiiram hj as 5:20, rumo a Floripa o 1° ponto de parada ...
Q Deus ilumine o caminho deles, q os anjos da guarda os guiem ....
A noite espero ter noticias deles !!!
Ate mais pessoal !!
Bjs
Por enquanto eu vou dando lhes detalhes, ate q de tudo certo, q eles se instalem certinho, e consigam ir atualizando sobre a viagem ...
Ou então ficarei 30 dias aqui de pombo correio .. kkkkkk ( eles dão noticias e eu repasso ha vcs ) hahaha
Bom eles saiiram hj as 5:20, rumo a Floripa o 1° ponto de parada ...
Q Deus ilumine o caminho deles, q os anjos da guarda os guiem ....
A noite espero ter noticias deles !!!
Ate mais pessoal !!
Bjs
sexta-feira, 26 de março de 2010
Amanhã começa a jornada pela America Latina
- Uma viagem passando por 5 países, mais de 13 mil km e ainda por cima de moto vocês são loucos???
Bom esta é a frase que mais ouvimos nestes três meses de preparação.
Bem, vamos começar pelo começo, o começo é fácil de explicar.
Eu (Daniel) e o Fernando somos amigos há muito tempo, e temos uma paixão em comum, motos. Certo dia estava na oficina com o Fernando quando, em meio de uma limpeza de um carburador, me contou que foi numa de suas viagens de moto, que ele encontrou um pessoal indo para o Chile de moto. No mesmo instante interrompi o relato dele e disse, se você fizer esta viagem eu vou junto. Na hora nem ele e nem eu acreditamos que isto realmente aconteceria, mas foi o primeiro momento que trocamos uma idéia sobre uma viagem maluca pela América do Sul.
Bom, pouco tempo atrás, resolvi enfrentar de frente a minha paixão por motos e contra toda a minha família, comprei uma moto no dia dos pais. Saí do armário, como costumo brincar. Porem, eu não me adaptei a moto e falando com o Fernando este conseguiu me convencer a trocar a moto por uma V-Strom que é uma moto para estrada e excepcional para viagens.
Eu só coloquei uma condição na troca da moto, é que se eu fizesse isto ele teria que ir comigo para a nossa louca viagem pelo continente. Alem é claro ter que me hospedar caso a minha esposa me expulsasse de casa quando visse a moto que eu ia comprar.
O Fernando me confidenciou que ele só acreditou em mim quando liguei perguntando qual cor devia ser a moto. Ele desligou o telefone e disse para a esposa, Denise:
- Meu Deus eu não acredito, agora não vai ter jeito vou ter que fazer a viagem com o Daniel.
Decidir pela viagem foi um passo inicial muito importante, mas o segundo passo, o qual separa loucos de viajantes prudentes foi todo o estudo que foi feito sobre a viagem. A pesquisa em sites especializados, os relatos dos viajantes que já fizeram este tipo de viagem e principalmente toda a preparação do equipamento que iríamos levar.
Foi um feito grande conseguir mapas das rodovias atualizados, com eles na mão e com os relatos dos viajantes conseguimos estabelecer nossa rota. Levantamos as documentações e vistos necessários para a viagem e na seqüência partimos para a preparação das motos.
Instalamos, GPS nas duas motos, comunicadores embutidos nos capacetes, Cruise Control, kit de ferramentas, roupas especiais, primeiros socorros e etc... Foram alguns dos itens que constaram em nossa lista.
Neste item, a segurança foi o que mais contou na escolha de muitos dos componentes das motos e de nosso equipamento. Tanto eu quanto o Fernando, temos família e por isto temos muito que perder, caso não estejamos devidamente preparados. Por isto eu posso responder a pergunta inicial do meu relato que seria:
- Sim somos loucos... Por motos, porem somos motociclistas prudentes.
Passaremos por 5 países e três desertos sendo que um destes de sal, veremos gêiseres vulcões e antigas civilizações as quais pretendo contar a vocês na seqüência que forem ocorrendo.
Bom esta é a frase que mais ouvimos nestes três meses de preparação.
Bem, vamos começar pelo começo, o começo é fácil de explicar.
Eu (Daniel) e o Fernando somos amigos há muito tempo, e temos uma paixão em comum, motos. Certo dia estava na oficina com o Fernando quando, em meio de uma limpeza de um carburador, me contou que foi numa de suas viagens de moto, que ele encontrou um pessoal indo para o Chile de moto. No mesmo instante interrompi o relato dele e disse, se você fizer esta viagem eu vou junto. Na hora nem ele e nem eu acreditamos que isto realmente aconteceria, mas foi o primeiro momento que trocamos uma idéia sobre uma viagem maluca pela América do Sul.
Bom, pouco tempo atrás, resolvi enfrentar de frente a minha paixão por motos e contra toda a minha família, comprei uma moto no dia dos pais. Saí do armário, como costumo brincar. Porem, eu não me adaptei a moto e falando com o Fernando este conseguiu me convencer a trocar a moto por uma V-Strom que é uma moto para estrada e excepcional para viagens.
Eu só coloquei uma condição na troca da moto, é que se eu fizesse isto ele teria que ir comigo para a nossa louca viagem pelo continente. Alem é claro ter que me hospedar caso a minha esposa me expulsasse de casa quando visse a moto que eu ia comprar.
O Fernando me confidenciou que ele só acreditou em mim quando liguei perguntando qual cor devia ser a moto. Ele desligou o telefone e disse para a esposa, Denise:
- Meu Deus eu não acredito, agora não vai ter jeito vou ter que fazer a viagem com o Daniel.
Decidir pela viagem foi um passo inicial muito importante, mas o segundo passo, o qual separa loucos de viajantes prudentes foi todo o estudo que foi feito sobre a viagem. A pesquisa em sites especializados, os relatos dos viajantes que já fizeram este tipo de viagem e principalmente toda a preparação do equipamento que iríamos levar.
Foi um feito grande conseguir mapas das rodovias atualizados, com eles na mão e com os relatos dos viajantes conseguimos estabelecer nossa rota. Levantamos as documentações e vistos necessários para a viagem e na seqüência partimos para a preparação das motos.
Instalamos, GPS nas duas motos, comunicadores embutidos nos capacetes, Cruise Control, kit de ferramentas, roupas especiais, primeiros socorros e etc... Foram alguns dos itens que constaram em nossa lista.
Neste item, a segurança foi o que mais contou na escolha de muitos dos componentes das motos e de nosso equipamento. Tanto eu quanto o Fernando, temos família e por isto temos muito que perder, caso não estejamos devidamente preparados. Por isto eu posso responder a pergunta inicial do meu relato que seria:
- Sim somos loucos... Por motos, porem somos motociclistas prudentes.
Passaremos por 5 países e três desertos sendo que um destes de sal, veremos gêiseres vulcões e antigas civilizações as quais pretendo contar a vocês na seqüência que forem ocorrendo.
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